COLOCANDO O PINGO NO IS 

Por Chico Santa Clara*

É preciso um esforço de todos os colegas jornalistas para apontar o responsável pela morte de Dom Phillips: Jair Bolsonaro. Foi ele que pintou um alvo em nossa testa, autorizando ataques contra nossa classe. É hora de união, não de críticas ou mimimi entre nós!

Coisas do Coiso (1)

Lembram-se da MP sobre a gratuidade de bagagens? Bolsonaro vetou. Mas manteve a construção de pistas de pouso sem prévia autorização da Anac, que também está no texto. É uma legalização das pistas clandestinas. Traficantes de drogas e de armas, além do garimpo e das madeireiras ilegais, estão em festa. Vão comemorar a decisão com defuntos indígenas e salva de tiros. E gritarão: “Chega de tolherem a nossa liberdade”.

 

Coisas do Coiso (2)

Além disso, ninguém mais, entre os nativos, precisa de autorização da Aeronáutica para transportar explosivos ou material bélico em aeronaves que operem no país. Pode-se lotar um avião com bombas ou armas, pouco importando o uso que se vai fazer deles, à luz do dia, sem qualquer restrição. No caso de ser um atentado terrorista, a Aeronáutica só vai saber depois. Ah, sim: a exigência permanece para estrangeiros. Mandar o país pelos ares, vá lá… Desde que sejam nativos a fazê-lo. Ou, ao menos, em aeronaves com registro no país. O Bananão não é para amadores!

Cidade da Perdição

Em Ratanabá, o nióbio e grafeno já são uma realidade e Bolsonaro lidera as pesquisas com 80% das intenções de votos. O Inominado pode usar os royalties das esculturas de ouro e tecnologias avançadas para distribuir viagra e leite condensado para toda a Nação. O chato é ver o Paulo Coelho reclamando do seu agente literário que nenhum dos seus livros está nas livrarias de Ratanabá porque o general Pazuello, chefe de logística do transporte aéreo da cidade, deixou as obras em Marabá.

Estupidez (1)

Na noite desta quarta-feira, a PM mineira prendeu três pessoas e recolheu o drone que jogou fezes e urina em apoiadores de Lula. Aos policias, os envolvidos disseram que encheram o drone com um produto para atrair moscas, muito usado na atividade agropecuária e que tem cheiro muito forte. De acordo com fontes ligadas ao evento, os presos são de Uberlândia, Ituiutaba e do Estado de Goiás, ou seja, legítimos bolsominions do Agro.

Estupidez (2)

Mais cedo, o equipamento usado para pulverização em lavouras sobrevoou Universidade do Triângulo Mineiro, em Uberlândia, onde apoiadores do ex-presidente aguardavam início de ato com Alexandre Kalil, onde realizou a palhaçada. Se alguém ainda tinha dúvidas do nível de degradação que viveremos nessa campanha, pode ligar o sinal vermelho: o desespero dos apoiadores do Coiso está no limite da barbárie generalizada.

Aqui tem Jazz

A 10ª edição do Amazonas Green Jazz Festival, em parceria com bares e restaurantes de Manaus e com o apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), lança o circuito gastronômico “Aqui Tem Jazz”. A iniciativa tem a proposta de estimular a economia local, unindo a boa música com a culinária regional amazonense. O festival vai acontecer de 22 a 30 de julho, em Manaus, com apoio da Lei de Incentivo à Cultura, sob coordenação do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Segundo o titular da pasta, Marcos Apolo Muniz, o evento vai oferecer mais uma opção turística à população, com as atividades nos empreendimentos que ingressarem no circuito.

Terceira onda

Se engana quem acha que o covid-19 é apenas uma lembrança ruim. Diariamente tem gente se contaminando em Manaus. O TJAM já tornou obrigatório o uso da máscara em suas dependências. O TCE deve seguir o embalo na mesma toada. A campanha de vacinação desacelerou, está quase parando e somente 80% da população amazonense tomou pelo menos duas doses. Para completar, o TCU afirma que de setembro até o fim deste ano mais de 24,85 milhões de vacinas vão perder validade. Pior: as vacinas AstraZeneca e Pfizer, que são avaliadas em R$ 1,2 bilhão, devem vencer em dois meses. Depois que a terceira onda da pandemia chegar chegando não digam que não avisei!

A raposa e as uvas

Quando parar de reclamar da sua sogra, lembre-se que a Sabrina Sato tem a Leda Nagle como sogra. Isso mesmo: a Leda Nagle! Coitada da japoca! Ninguém merece!

Mujeres Fortes

Com o objetivo de apoiar mulheres venezuelanas a empreenderem na área gastronômica, a Organização da Sociedade Civil (OSC) Hermanitos está promovendo o projeto Mujeres Fuertes, realizado com recursos de reversão trabalhista do Ministério Público do Trabalho (MPT), em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). A instituição inaugurou uma cozinha profissional em sua sede, que serve de apoio para as venezuelanas prepararem os alimentos, entregou kits com eletrodomésticos e utensílios, além de um recurso financeiro para apoiar durante o início e desenvolvimento de seus empreendimentos. Foram doados três tipos de kits, sendo 21 kits para mulheres que vendem bolos e doces, 21 kits para as que preparam pratos variados e dois kits para as que atuam com comidas e sucos.

Erva santa

O crescimento do mercado da cannabis para uso terapêutico em todo o mundo tem atraído a atenção e os investimentos de grandes empresários e executivos no Brasil. É um mercado estimado pela Fortune Business Insights, globalmente, em US$ 28 bilhões no ano passado, podendo chegar a US$ 197 bilhões em 2028. Além do uso medicinal, a planta também é aproveitada em sua totalidade na fabricação de matéria-prima para as indústrias cosmética, têxtil, de alimentos e bebidas e até na construção civil, o que justifica o interesse cada vez maior nesse segmento.

Diamba

Grupos farmacêuticos inteiros já fizeram suas apostas na cannabis. A Pfizer e a Jazz Pharmaceuticals investiram, no ano passado, cerca de US$ 7 bilhões cada uma em aquisições. Mas, no Brasil, até pela insegurança jurídica que cerca o tema – uma vez que a maconha, considerada ilícita no País, é uma das espécies da cannabis –, esse tipo de movimentação ainda não acontece em larga escala. A Hypera, maior farmacêutica do País, já protocolou pedido para a comercialização de produtos à base da substância e aguarda pela aprovação da Anvisa.

Jererê

Para que esse mercado avance, seria necessária a sua regulamentação. Mas o projeto que trata do assunto, o PL 399/15, está parado no Congresso desde 2015. Quase todos os países da América Latina estão mais adiantados em relação à regulamentação da cannabis. Uruguai, Colômbia, México, Argentina e Paraguai, por exemplo, já autorizaram o plantio em seus territórios, passo fundamental para o crescimento do negócio. Pelo visto, nossos congressistas andaram fumando maconha vencida pra estarem perdendo tempo desse jeito. Fica a dica!

Chico Santa Clara*

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