Lá vem o Negão
Amazonino Mendes (sem partido) ganharia a eleição para o Governo do Estado com um pé nas costas se ela fosse hoje. Passaria com folga no primeiro turno, bem à frente de Eduardo Braga (MDB) e Wilson Lima (PSC), e cometeria verdadeiro massacre sobre qualquer um dos dois que disputasse com ele o segundo turno. Pelos números do levantamento recém-divulgado pelo Instituto Diário de Pesquisa (IDP), a pisa dele em qualquer desses dois oponentes seria “brutaaaaalllll”, como gostam de dizer os narradores de lutas de MMA, quando um lutador liquida o outro com um nocaute fulminante.
Disparado
O Negão está tão frouxo na parada que nem com David Almeida (Avante) no bolo a coisa muda de figura: Amazonino teria 36,3%, Braga 15,9%, David 14,2%, Lima 12,7% e Ricardo Nicolau (Solidariedade) 5,3%. Como o prefeito de Manaus já garantiu que não é candidato neste ano, mas não anunciou ainda quem vai apoiar e anda de mãos dadas com o governador, passa a ser a baladeira na qual Lima tende a se agarrar desesperadamente para ganhar impulso.
E solto
Sem David Almeida como opção Amazonino fica mais frouxo ainda, chegando a 39% contra 16,6% de Eduardo Braga e 13,7% de Wilson Lima. Ricardo Nicolau cresce um quase nada e chega a 6%, passando o bastão de foba para o Coronel Menezes (Patriota), com 5,9%.
Na buraqueira
Em qualquer dos dois cenários a vantagem de Amazonino Mendes é tanta sobre os demais que ele coloca mais de 20% em cima do segundo colocado, seja David Almeida ou Eduardo Braga. É mais ou menos como uma corrida de alazão contra pangarés, ficando mais cruel no segundo turno, quando o Negão aplicaria 51,4% contra 28,5% em Braga, e uma sova de 58,5% a 20,% em Lima.
Avesso
Até Eduardo Braga aplicaria uma surra exemplar em Wilson Lima em eventual segundo turno, com 42,5% contra 21,6%, o que prenuncia uma guerra sangrenta a ser travada entre os dois de agora em diante, numa corrida ensandencida para ver quem chega ao final da disputa com o Negão.
Do avesso
Mas como o que é ruim sempre pode ficar pior, Wilson Lima aparece como supercampeão de rejeição, com 35,8% dos entrevistados dizendo que não votariam nele de jeito nenhum. Um resultado muito pior que os de Amazonino (12,2%) e Braga (13,1).
Ô louco, meu (1)
É o que diria Faustão ao observar que o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde e de triste memória para manauaras e amazonenses, em particular, e brasileiros de forma geral, aparece com uma rejeição de míseros 5,1%, maior apenas que as rejeições de Ricardo Nicolau (4,2%), David Almeida (4,1%), Marcelo Amil (3,9%) e Coronel Menezes (2,7%).
Ô louco, meu (2)
E o ex-rechonchudo apresentador repetiria seu bordão ao conferir que Pazuello (sem partido) conseguiu a proeza de uma baixíssima rejeição e nenhuma intenção de voto, pois, assim como Amil, não aparece nem com 0% nos dois cenários apresentados.
Ô louco, meu (3)
Mais invocado com a produção ele ficaria ao ver que o senador Plínio Valério (PSDB) não foi apresentado como opção, apesar das especulações sobre sua possível candidatura estarem rolando soltas há um bom tempo e de ele próprio ter confirmado essa possibilidade no começo de janeiro, em entrevistas a veículos de comunicação locais.