Bolsonaro quis incorporar a seu “acervo pessoal” joia de R$ 16,5 milhões, que pode ter sido propina árabe

A informação consta em documentos publicados pela Secretaria Especial de Comunicação Social na gestão Bolsonaro, coordenada por Fabio Wajngarten

O governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou reaver um conjunto de joias e relógio  que podem ter sido adquirido através de propina, oficialmente registrado como um presente pelo governo da Arábia Saudita, sob a alegação de que os objetos seriam analisados para incorporação “ao acervo privado do Presidente da República ou ao acervo público da Presidência da República”.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a informação consta em documentos publicados em redes sociais pelo ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social na gestão Bolsonaro, Fabio Wajngarten.

Nesta sexta-feira (3), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o governo Bolsonaro tentou trazer de forma ilegal para o Brasil um conjunto de joias e relógio avaliado em 3 milhões de euros (cerca de R$ 16,5 milhões). As peças seriam um presente do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama Michelle Bolsonaro.

 

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O Portal O Ralho é composto por um grupo de artistas digitais que utiliza a política como fonte de inspiração. Dado o tamanho da bizarrice a política é humor próprio e porque é, em si, uma coisa engraçada. O humor, ao contrário, é uma coisa muito séria. Provo: a política é toda feita de dribles à imprensa, de desmentidos impossíveis, de promessas jamais cumpridas, de ilusão, enfim, enquanto o humor não engana ninguém: ou é engraçado ou não é, está ali no papel em exibição pública, nu e cru. Seríssimo. Por isso, os políticos em geral são bons humoristas enquanto os humoristas sempre foram péssimos políticos. Então o Ralho traz a visão contestadora, humorística e diária da realidade…

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