Augusto Aras e Alexandre de Moraes (Foto: ABR)

O posicionamento do procurador sobre a operação da PF aumenta a tensão entre os poderes Executivo e Judiciário

O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, criticou a iniciativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, após o juiz autorizar nesta terça-feira (23) uma operação da Polícia Federal (PF) contra empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar a eleição. Em mensagens trocadas com empresários, o procurador também comentou sobre um possível risco da operação sobre a candidatura de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo site Jota.

Em seu discurso de posse na Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2019, Augusto Aras homenageou o empreiteiro bolsonarista Meyer Nigri, fundador da Tecnisa e alvo da operação da PF.

O ocupante do Planalto, candidato à reeleição, indicou Aras para o cargo de PGR em 2019, mesmo sem que o procurador estivesse na lista tríplice do Ministério Público Federal (MPF). Para a renovação de um mandato de procurador, a Associação Nacional dos Procuradores da República faz uma consulta ao MPF e encaminha dos três nomes mais votados ao presidente da República.

Além de empresários bolsonaristas defenderem um golpe, Bolsonaro acusa sem provas o sistema eleitoral brasileiro de não ter segurança contra fraudes. Ele defende a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições (Presidente, governadores, deputados federais e estaduais e senadores). Partidos de oposição ao governo denunciam que o ocupante do Planalto pode tentar um golpe de for derrotado em outubro.

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